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Crise x Surto: Compreendendo o Campo Organísmico

  • Foto do escritor: igor sales
    igor sales
  • 18 de set. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 7 de nov. de 2024

Na Gestalt-terapia, tanto a crise quanto o surto são entendidos dentro do conceito de campo organísmico, que envolve a interação constante entre o indivíduo e o ambiente. A crise é frequentemente vista como um momento de desorganização, em que a pessoa se depara com desafios que excedem suas habilidades usuais de enfrentamento. No entanto, na perspectiva gestáltica, a crise também pode ser um ponto de transformação, pois ao trazer o problema para o "campo", oferece uma oportunidade de crescimento, à medida que novos significados emergem a partir desse confronto com o desconhecido.

O surto, por outro lado, pode ser compreendido como uma ruptura mais intensa no processo de contato, um estado em que a pessoa perde o controle sobre o seu self e a capacidade de organizar suas experiências. O surto reflete uma falha na autorregulação organísmica, onde o indivíduo não consegue integrar adequadamente as figuras emergentes do seu campo de percepção. Em ambos os casos, a abordagem gestáltica enfatiza o "aqui e agora", convidando o cliente a se reconectar com seu corpo e sentimentos presentes no momento da crise ou surto, facilitando uma reintegração da experiência fragmentada.

Esse processo terapêutico é guiado pelo princípio da awareness (consciência), que visa ajudar o cliente a identificar as interrupções no ciclo de contato, facilitando a aceitação de sua vulnerabilidade durante crises ou surtos. Ao focar no campo total da experiência, a Gestalt-terapia permite que o cliente não apenas lide com as tensões internas, mas também aprenda a enfrentar as pressões externas de maneira mais integrada e consciente​(PEPSIC)​(Psicóloga Clínica).





a crise quanto o surto são entendidos dentro do conceito de campo organísmico, que envolve a interação constante entre o indivíduo e o ambiente.

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